terça-feira, outubro 21, 2008

Encaminhamentos pela democratização da comunicação na Paraíba


Auditório Aruanda foi palco das discussões na UFPB









Por uma semana nós discutimos e analisamos alguns aspectos sobre a democratização da Comunicação na Paraíba. Em dois momentos eu participei das discussões, que se concentraram entre o auditório Aruanda e em salas do Decomtur da UFPB. No dia 14, duas “Roda de diálogos” promovidas pelos organizadores abordaram a problemática.
Pela manhã fizemos uma análise acerca da reativação do Fórum Metropolitano de Comunicação Social. José Moreira, presidente da regional da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (ABRAÇO), que atuou como facilitador da Roda, fez um breve histórico sobre a luta das emissoras comunitárias no Estado. Ao final agendou-se uma reunião que ocorre nesta terça-feira, 21, na sede da ONG Amazona, em João Pessoa.
A pauta da reunião deve tratar da produção de meios alternativos para divulgação das ações articulações do movimento pela democratização da comunicação. Certamente um site deverá ser construído para esse fim. “A idéia é construirmos um portal que funcione também como Observatório da mídia local”, diz Alexandre Santos, do coletivo COMjunto, um dos realizadores da 3ª Semana.
Uma outra proposta é a realização de um evento que discuta mais detalhadamente os direitos da cidadania paraibana frente à mídia convencional. “Há um consenso de que é preciso dar um basta nos abusos que os comunicadores de rádios e tvs cometem, principalmente, na cobertura da chamada área policial”, comentou a jornalista Jany Mary Alencar, da Amazona.
Os participantes também observaram a necessidade de se levar essa discussão para a sociedade em atos públicos a serem agendados para os próximos meses. “Se a população não se der conta da necessidade de uma mídia mais democrática e de uma maior democratização dos próprios meios de comunicação, dificilmente conseguiremos mudar as coisas da forma como elas estão”, disse Dalmo Oliveira, ex-diretor do Sindicato dos Jornalistas da Paraíba.
De Pernambuco, Luís Lourenço, diretor de programação da TVU da UFPE, trouxe sua experiência junto à Associação Brasileira de Emissoras Públicas (Abepec). Ele lembra que a Lei das Telecomunicações já completou 40 anos e que não há uma lei ordinária sobre essa questão desde que o Governo Federal resolveu separar a legislação que cuida das chamadas “teles” e a regulação jurídica para radiodifusão.






Participantes da rodas de diálogos amarraram estratégias