quarta-feira, junho 01, 2011

Omissão de socorro!

Fonte: iParaiba.com
A omissão de socorro é um dos crimes previstos no artigo 135 do Código Penal brasileiro.  No último final de semana um jovem motoqueiro vítima de acidente de trânsito morreu às portas do Hospital de Trauma, em João Pessoa, na capital paraibana. A vida não é indenizável, mas cabe aqui perguntar: quem cometeu o crime de omissão de socorro nesse caso?
Teriam sido os médicos que abandonaram o plantão naquele dia? Teria sido o diretor do Trauma, que não providenciou médicos substitutos? Ou seria o secretário de Saúde do Estado, que sabia do risco que aquela unidade hospitalar corria em ficar sem os plantonistas e não tomou nenhuma providência alternativa?
 Esse é um exemplo clássico de crime omissivo: deixar de prestar socorro a quem não tenha condições de socorrer a si próprio ou comunicar o evento a autoridade pública que o possa fazê-lo, quando possível.
Lembro aos leitores que recentemente o Governo da Paraíba realizou uma ruidosa operação policial numa comunidade da capital. Naquela ocasião, soubemos que vários policiais de Pernambuco foram convidados e participaram ativamente da operação.
Ora, porque que num evento policial o Governo da Paraíba pede ajuda a Pernambuco, mas numa grave crise na Saúde, nenhuma medida semelhante ocorre? É bom lembrar aos familiares do motoqueiro morto sem socorro na porta de um hospital público que os maiores bens jurídicos são a vida e a saúde da pessoa humana.
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A lambança continua 
Depois do desastre nas negociações com os médicos do Hospital de Trauma, a equipe de secretários estaduais continua cometendo uma lambança atrás da outra. A última foi o corte de salário de trabalhadores da Educação que não aderiram à greve puxada pelo Sintep e que já dura 30 dias. Ontem a mídia pessoense divulgou que até servidores que se encontram em licença especial tiveram o salário desfalcados por determinação da Secretaria da Educação. Para piorar ainda mais, o pagamento da folha estadual e do município de João Pessoa, pelo Banco do Brasil, sofreu uma espécie de tilt e muita gente sequer pode sacar o salário no dia prometido pelo Estado, Assim fica difícil...
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Mídia alternativa
Nesta quinta, 02, os movimentos sociais paraibanos ganham mais um canal de comunicação alternativo à grande mídia. Trata-se do portal na internet www.movsocial.org, que se anuncia com o propósito de beneficiar as entidades e seus militantes, disponibilizando acesso a serviços que promovam efetivamente suas ações. O site vai oferecer notícias sobre o mundo sindical, cooperativismo, movimento negro, de mulheres, LGBTT, luta por moradia, comunidades tradicionais, direitos humanos, indígenas, pastorais, movimento comunitário etc. A iniciativa é do sindicalista Arimatéia França, com uma equipe formada pelo jornalista Gianni Almeida, coordenação jurídica e administrativa de Patrícia Melo, coordenação de articulação de Artur Conoly e uma coordenação de apoio a projetos de Eleneide Alves. França convida os camaradas para, a partir das 18:30 horas, após apresentação do site, apreciar um coquetel caprichado. O lançamento ocorre no auditório do Sindicato dos Telefônicos do Estado da Paraíba – Sinttel-PB, localizado na Rua Rodrigues de Aquino, 290 – Centro – João Pessoa-PB.
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Mais uma rádio lacrada
No último dia 23 de maio a Agência Nacional de Telecomunicações(ANATEL) lacrou e apreendeu todos os equipamentos de transmissão da rádio alternativa Ypê FM, que operava na frequência 90.5 megahertz. "Vale salientar a luta que existe, resiste e persiste contra as rádios comunitárias nesse país, em contra-partida, nós formadores de opiniões metemos o peito e colocamos a rádio no ar, sabíamos que corríamos o risco, porém nosso pedido de liberação chamado de está lá em Brasília na certa engavetada", diz  Chris Maurício, um dos responsáveis pela emissora lacrada.
Pessoal da Ypê FM
"Infelizmente quem poderia dar voz às comunidades com interesse em montar seu próprio sistema de radiodifusão é a classe mais podre desse país, OS POLÍTICOS. Mas não fazem, querem que todos de bairros periféricos que é o caso da Grande Mandacaru e outros aqui em joão Pessoa, fiquem sem nenhum tipo de conhecimento para votarem neles no próximo ano. Rádio tornou-se um direito privado dos políticos, 99,9% das rádios comunitárias desse país são, de alguma forma, comandadas por partidos ou por certo político", acrescenta Maurício. A emissora clandestina funcionava na Rua Geraldo Fagundes de Araújo, Nº 147, Bairro dos Ipês.
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Fonte: http://nupi-cg.blogspot.com/
CG tem chuva ácida
O ambientalista Ramiro Pinto tem denunciado o risco ambiental que a Rainha da Borborema enfrenta depois da instalação de uma usina termelétrica na região. “Segunda, dia 30 de maio, no final da tarde em Campina Grande, às cinco horas, deu inversão térmica e a cidade ficou poluída na UFCG, em Bodocongó, em Santa Rosa, no Centenário, na Prata e as pessoas pensavam que estava garoando, mas crianças e idosos sentiram pigarro, irritação na garganta, gripe, dor de cabeça, e não imaginam que é a poluição da termelétrica... ficou tudo azulado... um azul claro ... quem viu sabe do que estou falando”, postou Ramiro em seu perfil no FaceBook.