Viva as armas!
Simplesmente vergonhoso o noticiário com a propaganda oficial da compra de R$ 420 mil em armas, divulgada recentemente em larga escala pela assessoria da Secretaria de Defesa Social (mudou só o nome). E aqui não vamos culpar A ou B, entendendo que os jornalistas da SSP estão apenas “vendendo seu peixe”. O que preocupa, na realidade, é qual o interesse em se fazer uma publicização tão grotesca da compra de armamento. A exposição das pistolas e fuzis, em si, já é uma espécie de incitação para do bang-bang. Fiquei me perguntando “qual a influência da novela global no aumento da violência atual?”. Mas nesse triste capítulo da mídia tabajara ainda sobra a mais terrível das indagações: em quanto tempo parte desse armamento estará sendo usado em assaltos, assassinatos e intimidações, nas mãos de criminosos que nada têm a ver com a SSP-PB?
Morgado carnaval
Esse ano, cumprindo recomendações médicas, tive um carnaval pra lá de morgado, mas nem por isso deixei de dar meus pulos. A primeira parada foi o baile à fantasia furado no Anjo Azul, no Espaço Lucio Lins, sob os auspícios da carnavalesca Ednamay Cirilo, que ficou roxa de raiva com a galera do Folia de Rua (leia-se, Lis Albuquerque). Segundo ela, o pagamento da orquestra de frevo seria efetuado diretamente pelo Folia, o que acabou não ocorrendo. Resumo da ópera: Som mecânico de gosto duvidoso num salão vazio e ESCURO! Parece negócio de Paraíba mesmo...
Depois disso fomos arriscar uns passos atrás do trio elétrico dos Imprensados, em plena avenida litorânea, sob o comando do vocalista de frevo e radialista Jadir Camargo (foi ele quem me demitiu quando eu era “controlista” da rádio Correio Classe “A”. Essa história é curtinha: Os caras vinham no meu encalço há mais tempo, então um dia eu derramei um suco que d. Rita (minha vovó saudosa) havia feito pr`eu levar pro lanche da “radia”. Acho que era beterraba com caju, sei lá... O cara ficou fulo e deu-me um aviso prévio. Hoje eu digo: “obrigado Jadir, graças a isso eu pude me dedicar mais e melhor aos estudos em jornalismo”. Mas voltando, aos Imprensados, só gente boa, a maioria jornalistas e radialistas. Dos que me lembro, Fernando Moura, Toinho, Mana, Da Paz, Bandeira, Tadeu, Ruth, Crisanto, Tico Pinto, Veber (and family), Chico Pinto, Moisés, Fabiana e eu. A concentração foi na base da Pitu com feijoada. Batemos umas cervejas com marisco e peixe. Uma la Ursa da torcida jovem do Botinha atanazava as mesas da areia. Duas bandinhas animavam o ambiente, antes de o trio de Jadir fazer zoada. O percurso era pequeno, mas não tivemos coragem de seguir o cortejo... De lá saímos direto pra locadora para o primeiro abastecimento de dvds para um retiro de carnaval estratégico. Na sacola, filmes como o recomendadíssimo “Hora de voltar”. É sobre cinema que FALADALMO fala duma próxima vez... Me aguarde!