por Dalmo Oliveira
A diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba iniciou uma campanha para provocar uma mudança imediata na direção da Delegacia do Ministério do Trabalho e Emprego no estado (DRT-PB). Os sindicalistas estão descontentes com a atuação da atual titular, Francisca de Oliveira Barbosa. “Ela tem negligenciado as principais reclamações do sindicato, como a fiscalização nas empresas de comunicação”, diz Land Seixas, presidente da entidade.
O sindicato está mobilizando outras entidades prejudicadas pela atuação de Barbosa para promover uma manifestação pública em frente a sede da DRT-PB nos próximos dias. Uma outra estratégia dos sindicalistas será a mobilização de parlamentares do PT e de outras siglas de esquerda, no sentido de incluir a delegacia como órgão prioritário onde o governo federal deve realizar mudança da direção. “Estamos agendando audiências com o deputado federal Luiz Couto para solicitar dele esse encaminhamento”, revela Land.
A idéia dos sindicalistas é aproveitar o momento de renovação dos cargos federais na Paraíba e forçar a saída de Francisca Barbosa da DRT-PB, que assumiu a direção da delegacia em 31 de março de 2004, no vácuo deixado pelo ex-deputado Avenzoar Arruda, ainda no começo do Lula 1. Ao longo desse período, na avaliação dos sindicalistas, a dirigente se distanciou dos anseios dos trabalhadores. Nos últimos meses, Barbosa passou a se relacionar de forma promíscua com profissionais da mídia (a maioria provisionados) que tratam apenas de futilidades sociais, frequentando eventos da alta sociedade, e saindo nas colunas sociais dos jornais locais.
Outro problema tem sido a facilitação que a delegada permitiu para a obtenção do registro profissional de radialista, favorecendo uma política de vulgarização da profissão comandada pelo presidente do sindicato desta categoria, Moisés Marques. Com cursos relâmpagos, endossados pela Escola Técnica da Paraíba (CEFET-PB), o sindicato dos radialistas promoveu uma avalanche de registros profissionais no mercado paraibano, aviltando principalmente o mercado de jornalismo, por meio de uma legislação caduca.
Um comentário:
Profissional incompetente e mal qualificado sempre procura um conselho, registro profisional ou etc para "garantia dos direitos da categoria", na realidade uqe é criar um nincho de mercado para ele e seus companheiros, pois quem é bom mesmo não tem medo de pessoas sem DRT, Diploma de Nível superior ou etc. pois é bom profissional e não fica desempregado e não ganha pouco.
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