Cientistas e jornalistas mantêm uma relação tensa dividida entre a admiração mútua e a desconfiança permanente. O físico Ildeu de Castro, do Departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia, do Ministério da Ciência e Tecnologia, é um estudioso destas tensões. Ele falou um pouco sobre seu trabalho para cerca de 60 jornalistas agora pela manhã durante o Curso de Jornalismo Científico - Ciência & Mídia, sob o patrocínio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O evento termina hoje no Recife Mar Hotel, na capital pernambucana.
Castro deu informe da realização da conferência nacional de ciência & tecnologia, que ocorrerá em maio do ano que vem, na capital federal. Ele disse que é importante que o evento discuta políticas públicas de financiamento para difusão científica.
O pesquisador reconhece que a formação dos cientistas é deficiente, como também é a formação dos jornalistas. Para Castro, o jornalismo poderia informar melhor sobre o “empreendimento da ciência”. Galileu e Einstein foram citados por eles com0 grandes divulgadores de ciências, falando de suas experiências nos livros que escreveram.
“Os cientistas dão muita ênfase à precisão, por isso muitos têm medo que os jornalistas transformem suas pesquisas em notícias sensacionalistas”, comenta Castro.
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