A anunciada instalação de uma fábrica da montadora italiana FIAT no município pernambucano de Goiana reacendeu a velha chaga bairrista entre os paraibanos e seus vizinhos ao sul. Muita gente aqui na Paraíba não admite, mas o fato é que Pernambuco tem uma inalcançável tradição oligopolista empresarial, e nós, uma larga tradição ruralista. Boato ou não, mas bastou a imprensa paraibana comentar que havia uma determinação do governo pernambucano de que a seleção dos futuros operários priorizasse os seus “súditos” para que a reação tabajara gritasse alto. Num mundo globalizado como o que vivemos, soa realmente incongruente qualquer atitude monopolista deste tipo, especialmente no disputado campo do mundo do trabalho.
Além do apelo geográfico, o fator competência é o que deve preponderar nas contratações para um projeto tão complexo e gerador de emprego e renda como esse da FIAT pernambucana. Da mesma forma como esperamos ter sido esse o critério usado pelo novo governo paraibano para atrair centenas de profissionais pernambucanos que hoje já operam diversos setores da máquina pública paraibana, notadamente na área da saúde.
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