De 26 a 28 de maio estive em Maceió (AL) para apresentar um trabalho no 8º. Intercom Nordeste. Foi uma viagem agradável, com novos amigos do mestrado no Recife. Saímos de carro da “Veneza” por volta das 10h30 da sexta. Eu havia feito aquele percurso há uns dois anos, vindo de Salvador. Foi quando conheci a pacata Porto da Pedra, típica cidade praieira no litoral norte de Alagoas. Vale a pena fugir da estressada 101 e ir para o sul beirando o litoral alagoano, com as ondas do mar “lambendo as rodas”.
Ficamos na casa do Thiago Paulino em Barra de São Miguel: um luxo! Condomínio fechado com quartos vista-ao-mar. Sem dúvida um dos lugares mais “bacanas” (como diria Aranha) daquela península. Uns 30 minutos nos separava do Cefet, onde rolou o evento, no centro. Definitivamente é um dos litorais mais organizados do Nordeste. A suntuosidade dos edifícios da orla impressiona o turista. Há bares e restaurantes pra todos os gostos por toda parte. Fomos especialmente ao Divina Gula, com atendimento de primeira e uma bela jovem atenciosa checando o atendimento. Nossa mesa ruidosa chamava a atenção dos comensais. No domingo, 28, antes do retorno à Paraíba, encontramos, por acaso, o Akuaba
Além do gostoso passeio, a ida a Maceió serviu também para mostrar como anda a pesquisa comunicacional na região. Infelizmente veio pouca gente da Bahia, de Sergipe e do Ceará. Na conferencia de abertura, a professora Ana Maria Fadhul falou sobre a importância de uma regionalização dos estudos sobre a mídia nordestina. Nos bastidores, Fadhul entusiasmou-se pela história do comunicador Mussão. “É um excelente objeto”, garantia.
Interessante também os dados trazidos pelo professor César Bolaño: o Nordeste tem 10,7 milhões de lares com aparelhos de TV. Os senadores com concessões de rádio/tv: ACM-05; Edson Lobão-06; Efraim Moraes-01; Garibaldo-12; Sarney-09; Roseane-10. Outra coisa curiosa é que apenas algo em torno 5% da programação nordestina é produzida na Região, o resto vem do eixo Rio_Sampa e dos states. No campo do cinema, a novidade é o pólo de Fortaleza, segundo da região, atrás de Salvador. Bolaño explica que a partir dos 70`s a região ver ocorrer o fenômeno da “oligopolização” da indústria cultura (principalmente a televisão), que substitui um modelo mais “concorrencial” de mercado. É nesse período que se consolida o império global e se configuram as redes de comunicação modernas.
Na Paraíba, segundo o professor Luis Custódio (UEPB), o ensino de comunicação chega aos 35 anos, com cinco cursos funcionando no estado. Já temos mais de 20 doutores na área e as escolas da UFPB, em João Pessoa, e UEPB, em Campina Grande, se preparam para instalar seus respectivos programas de mestrados. Na capital tudo caminha para estudos de “mídia & cotidiano”, promovendo a interface das pesquisas em Comunicação e Sociologia, sob a batuta do professor Wellington Pereira. A outra linha promissora é a “comunicação & culturas populares”, liderada pelos professore Oswaldo Trigueiro.
Um comentário:
ahhhhh só faltou eu na foto!mas td bem, estava nas aividades burocráticas na compra da passagem de volta pra casa. valeu mesmo Dalmo. foi tudo massa.
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