Morte de Michael Jackson tornou discussão racial brasileira invisível
Jornalistas negros reunidos na segunda Conferência Nacional pela Promoção da Igualdade Racial denunciam a total ausência no noticiário da grande mídia nacional e brasiliense, onde o evento ocorre até o próximo domingo. "Não saiu uma linha nos grandes meios ontem e hoje", diz Dojival Vieira, da Agência AfroPress. O noticiário da mídia convencional preferiu dar ênfase ao falecimento do popstar Michael Jackson.
Os jornalistas negros vão apresentar moção aos conferencistas sobre a importância estratégica da comunicação nas conferências públicas, além de alertar a sociedade para a participação na conferência de Comunicação, agendada para os dias 1,2 e 3 de dezembro também em Brasília.
Vários jornalistas credenciados no evento como delegados também fizeram intervenções nos painéis ocorridos hoje sobre a desregulamentação do diploma da profissão. "Outras categorias estão ameaçadas pelo STF. A sociedade pecisa saber da gravidade e do desrespeito com que a suprema corte do país trata a organização dos trabalhadores, a partir de exigências da iniciativa privada", diz Dalmo Oliveira, delegado pela sociedade civil paraibana.
As comissões estaduais de jornalistas pela igualdade racial (Cojiras) também estão empenhadas em realizar o primeiro encontro nacional de jornalistas negros, que poderá ocorrer ainda este ano em Maceió (AL). "O governo de Alagoas já sinalizou com apoio ao evento. Estamos aguardando o posicionamento da SEPPIR e de outros órgãos do Estado e da iniciativa privada", diz Valdice Gomes, presidente do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas.
Um comentário:
Vocês sabem que o meu "coração" está aí.
Valeu, vale e valerá!!!
Saudações cojirísticas,
Miro Nunes.
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