Dilma disse que não cedeu às chantagens de Cunha | Foto: Agência Brasil/EBC |
Durante a fala da Presidenta, ativistas do Movimento LGBT
interromperam o discurso de Dilma para cobrar, com palavras de ordem, a
implementação do direito ao chamado “Nome Social”, que dá direito às pessoas a
adotarem, legalmente, nomes diferentes dos quais foram registrados
originalmente em cartório pelos pais. Rousseff garantiu que seu governo vai
colocar o projeto em discussão, mas alertou aos manifestantes que, caso se
consolide o golpe, liderado pelo vice-presidente, Michel Temer, projetos como
esse serão definitivamente inviabilizados pelo novo governo.
Dilma aproveitou a oportunidade para explicar à plateia
presente aquilo que seus opositores estão classificando como “pedaladas
fiscais”. Ela fez uma analogia entre o orçamento do Governo Federal e uma lista
de compras que a dona de casa leva para a feira ou para o supermercado. “Se ela
não tiver no bolso o dinheiro suficiente para as compras vai ter que cortar
alguns itens de sua lista. Se, em vez de comprar um litro de leite, ela quiser
comprar dois litros, terá que deixar de fora, um quilo de açúcar, por exemplo.
Com o governo é a mesma coisa. Ele tem que priorizar”, disse a Presidenta.
O evento vai até sexta-feira, 29, e será o derradeiro de uma
sequência de outras conferências, todas vinculadas à problemática dos Direitos
Humanos. A maratona de reuniões foi iniciada no dia 24, com a 10ª Conferência
Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, a 3ª Conferência Nacional de
Políticas Públicas de Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis
e Transsexuais (LGBT), a 4ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com
Deficiência e a 4ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa.
Por Dalmo Oliveira (de Brasília)
Por Dalmo Oliveira (de Brasília)
Nenhum comentário:
Postar um comentário